Polícia Civil prende professor condenado por estupro de seis crianças

Os crimes pelos quais o homem é acusado ocorreram no município de São João da Baliza, sul de Roraima / Foto: Divuçgação/PCRR /

Diligências realizadas pela PCRR (Polícia Civil de Roraima) por meio da equipe do SIOP (Seção de Investigação e Operação) da Polinter (Delegacia de Polícia Interestadual) resultaram no cumprimento do mandado de prisão por sentença condenatória do professor F. C. S. P., de 55 anos. Ele foi sentenciado pela Justiça a 27 anos e seis meses de reclusão, em regime fechado, por estupro de vulneráveis contra seis crianças, entre 09 e 11 anos de idade.

Os crimes em que o homem é acusado ocorreram no município de São João da Baliza. Ele era professor das crianças e, segundo a denúncia do Ministério Público, nos anos de 2018 e 2019, foi acusado de estupro de vulnerável contra suas alunas. A denúncia aponta que o homem alisava as alunas, passava a mão em suas partes íntimas e lhes oferecia dinheiro.

Uma das vítimas contou aos familiares que procurou a Polícia, ocasião que o caso veio à tona. Ele foi processado, condenado pelo crime e recorreu. Entretanto, a Justiça manteve a condenação de 27 anos e seis meses de reclusão em regime fechado e, após transitado em julgado decretou sua prisão. 

A ação para o cumprimento do mandado de prisão foi coordenada pelo delegado titular da Polinter, Alexandre Matos e o homem foi localizado no bairro Araceli nesta quinta-feira, dia 23.

Polícia Civil apreende 75 kg de drogas, armas e munições

Em continuidade às diligências que resultaram na apreensão de 70 quilos de skunk no último dia 21, a PCRR, por meio das equipes da DRE (Delegacia de Repressão à Entorpecentes) e DENARC (Departamento de Narcóticos) prendeu nesta quinta-feira, dia 23, duas pessoas em flagrante por tráfico e associação para o tráfico de drogas, apreendeu 75 quilos de skunk, considerada a “super maconha”, armas e munições.

Os policiais intensificaram as investigações logo após a apreensão 
de 70 kg de skunk em uma chácara localizada às margens do igarapé Água Boa, na zona rural de Boa Vista. No memo dia, as diligências apontaram quem seria o dono da droga, o comerciante F. S. A., de 38 anos.

As investigações detalhadas revelaram a participação do comerciante F. S. A., no tráfico de drogas, em conluio com um piloto, que não foi localizado, identificando seus padrões de movimento e veículos utilizados.

Nas primeiras horas de hoje os policiais intensificaram as diligências acompanhando os movimentos do investigado, dividindo-se em três equipes. Segundo os policiais, o homem fez um movimento estranho que lhes deu a certeza de que estaria com drogas, no bairro Cidade Satélite. 

O investigado foi abordado no galpão de uma Marmoraria no bairro Pintolândia, onde foram apreendidas duas armas de fogo, sendo um fuzil e um revólver 3,57, além de milhares de munições que ainda estão sendo contabilizadas. No local foi preso o irmão dele, A. O. G. B., apontado como sendo a pessoa que estava guardando as armas.

Em ato contínuo, os policiais foram a um depósito no bairro Caranã e abriram o local com uma chave que estava no carro de F. S. A. No local foram apreendidos os 75 quilos de skunk. Outra equipe, encontra-se, neste momento no bairro Cruviana, onde estão sendo apreendidas mais armas armazenadas em um cofre.

Devido ao grande volume de ilícitos apreendidos, as diligências seguem em andamento e não têm hora para encerrar.

As investigações apontaram que os dois homens presos têm vínculo familiar indireto com o governador Antonio Denarium. Eles foram conduzidos à sede da DRE, onde serão autuados em flagrante pelos crimes de tráfico, associação para o tráfico e posse ilegal de arma de fogo e munição.

A Delegada-Geral da Polícia Civil, Darlinda de Moura Viana, enfatizou que apesar dos detidos terem vínculos indiretos com a família do governador Antonio Denarium, ele não interfere na aplicação da lei, assegurando que a Polícia Civil de Roraima continuará investigando e punindo qualquer atividade criminosa, independentemente de quem seja o envolvido.

DA REDAÇÃO

Categoria:Polícia

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