EM PACARAIMA: PCRR prende suspeito de liderar organização criminosa venezuelana por extorsão contra taxistas

Testemunhas relataram que o acusado se autointitulava "dono da cidade" e agia de forma violenta, ameaçando a população caso alguém o denunciasse / Foto: Divulgação/PCRR /

A PCRR (Polícia Civil de Roraima), por meio da Delegacia de Pacaraima, cumpriu ontem, dia 07, dois mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva em desfavor de L.R.V.G., de 35 anos, suspeito de ameaçar e extorquir com arma de fogo comerciantes e taxistas que atuam na cidade de Pacaraima, fronteira com a Venezuela. A prisão ocorreu após investigações conduzidas pela unidade policial, com apoio de relatórios de inteligência da Polícia Penal e troca de informações com a Polícia Militar de Roraima e a Polícia Federal.

De acordo com informações prestadas pelo delegado titular de Pacaraima, Valdir Tomasi Rosa, o crime ocorreu no dia 10 de fevereiro de 2025, por volta das 16h30, quando o suspeito chegou armado à sede da cooperativa de táxi, exigindo que os motoristas pagassem propina para poderem realizar viagens com passageiros até a cidade de Santa Elena de Uairén, na Venezuela.

Testemunhas relataram que ele se autointitulava "dono da cidade" e agia de forma violenta, ameaçando a população caso alguém o denunciasse.

Ainda segundo o delegado, a prisão é fruto de um trabalho conjunto entre as forças de segurança.

“Entendo que essa é uma vitória da Segurança Pública  contra o crime organizado. Há vários meses já havia notícias sobre a periculosidade do suspeito, que exercia forte intimidação sobre a população e indícios que o investigado era um dos líderes de organização criminosa Venezuelana atuando em Pacaraima. Com base em investigações, relatos de testemunhas e um importante relatório da Polícia Penal, conseguimos reunir os elementos necessários para representar pela prisão preventiva dele, que foi deferida pela Justiça”, explicou o delegado.

De acordo com o delegado, junto ao cumprimento do mandado de prisão preventiva, foi realizado o cumprimento de mandados de busca e apreensão em duas residências, onde foram apreendidos documentos que serão analisados como provas da atividade de organização criminosa comandada pelo investigado. 

Com a conclusão das diligências, o inquérito será encaminhado ao Ministério Público e à Justiça para dar continuidade à persecução penal.

O  homem foi preso na sede de Pacaraima e, após ter a prisão formalizada, foi apresentado na Audiência de Custódia.
____________________________

Polícia Civil cumpre mandado de prisão de homem condenado por estuprar sobrinha de 11 anos

Ações conduzidas pela PCRR (Polícia Civil de Roraima) por meio da Polinter (Delegacia de Polícia Interestadual) levaram ao cumprimento do mandado de prisão em desfavor do pescador L.D.S.A., de 41 anos, condenado por estupro de vulnerável na última terça-feira, dia 6. O homem foi localizado bairro São José Operário, no município de Caracaraí.

A prisão do homem foi coordenada pelo delegado titular da Polinter, Alexandre Matos. A condenação de L.D.S.A., foi resultado de um inquérito instaurado pela atual delegacia do município no ano de 2013. Em depoimento policial, a genitora da vítima informou que ficou sabendo dos abusos sexuais através do Conselho tutelar, que soube de forma apócrifa. Segundo a vítima, a prática delitiva teve início quando a criança possuía apenas nove anos.

L.D.S.A. tornou-se o foco da denúncia após um episódio ocorrido em 2013. À época a vítima possuía 11 anos, e frequentemente passava os finais de semana na residência do autor quando a mãe precisava sair para outros locais. 

Em um dia do mês de abril, no período da noite, momento em que vítima e L.D.S.A estavam a sós assistindo televisão em um cômodo da casa, o homem consumou mais uma vez o crime. O fato foi o estopim para a vítima relatar a tia que vinha sofrendo violência sexual. Em interrogatório, o homem confessou o crime.

A vítima informou que o homem a abusava desde o ano de 2011, e que os fatos ocorriam enquanto ela encontrava-se dormindo. Segundo ela, chegou a contar à mãe sobre a prática, mas que o problema não foi solucionado e então informou a avó, que o denunciou.

O homem foi condenado à pena de 16 anos, sete meses e 20 dias de prisão em regime fechado. Ele foi encaminhado para a sede da Polinter e apresentado na audiência de custódia, na amanhã quarta-feira, dia 7.

DA REDAÇÃO

Categoria:Polícia

Deixe seu Comentário