Polícia Civil esclarece esquema de exploração sexual de menores e prende dois envolvidos
Postado
18/12/2024 20H52
Operação foi deflagrada no início da manhã desta quarta-feira, dia 18, para cumprir o mandado de prisão contra os acusados do crime / Foto: Divulgação/PCRR /
Uma investigação da PCRR (Polícia Civil de Roraima), por meio da DPCA (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente) esclareceu um esquema de exploração sexual de menores e favorecimento à prostituição, envolvendo estudantes de uma escola estadual e um comerciante local. No início da manhã desta quarta-feira, dia 18, a Polícia Civil deflagrou uma operação para cumprir o mandado de prisão contra dois acusados do crime.
De acordo com informações prestadas pela delegada titular da DPCA, Jaira Farias, o caso veio à tona após o registro de um boletim de ocorrência no dia 29 de novembro de 2024, feito pela mãe de uma adolescente de 14 anos. Ela relatou que sua filha, teria sido sequestrada por dois homens em uma caminhonete branca a caminho da escola, localizada no bairro Nova Cidade e abusada sexualmente.
Inicialmente, a adolescente afirmou ter sido vítima de estupro no dia 15 de novembro, mas outras testemunhas contestaram sua versão. Amigas e colegas de escola da jovem alegaram que o estupro teria sido inventado para encobrir uma gravidez resultante de seu relacionamento com um venezuelano de 19 anos. De acordo com os depoimentos, o homem seria responsável por aliciar alunas da escola para encontros sexuais com um comerciante identificado como D. P. S., de 36 anos, proprietário de um mercadinho na região do bairro Bela Vista.
Conforme o relato das testemunhas, o venezuelano negociava os encontros, oferecendo o valor de R$ 200 para as adolescentes. Algumas das vítimas confirmaram ter participado do esquema, afirmando que o comerciante e o venezuelano utilizavam veículos para buscar as jovens na saída da escola e levá-las a outros locais.
Durante as investigações, uma adolescente admitiu ter auxiliado os dois acusados no aliciamento de outras adolescentes. Além disso, revelou que o venezuelano controlava quais alunas poderiam ter contato com o comerciante, sendo ele o principal articulador do esquema.
Após diligências e oitiva das partes envolvidas, a delegada Jaira Farias representou pela prisão preventiva dos envolvidos, que foi deferida pela Justiça.
O comerciante foi preso no bairro Bela Vista. Ele vai responder pelo crime de exploração sexual. O venezuelano foi localizado no bairro Jóquei Clube. Ele responde pelos crimes de favorecimento à prostituição e estupro de vulnerável, uma vez que a adolescente com quem ele se relacionou e engravidou era menor de 14 anos. Os dois homens foram conduzidos à sede da DPCA, onde tiveram seus mandados de prisão formalizados. Eles foram apresentados ainda no início da manhã de hoje, na Audiência de Custódia.
"As investigações terão continuidade com o objetivo de identificar outras vítimas e se há outros infratores, visando esclarecer totalmente o caso", destacou a delegada.
_______________________________
Polícia Civil prende homem acusado de violência doméstica no bairro Monte das Oliveiras
Diligências realizadas pela PCRR (Polícia Civil de Roraima), por meio da equipe de policiais da DEAM (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) cumpriu, na manhã desta quarta-feira, dia 18, um mandado de prisão preventiva contra L. L. G., de 22 anos, acusado de violência doméstica. A prisão ocorreu no bairro Monte das Oliveiras, em Boa Vista, após requerimento do Ministério Público, que foi acatado pela Justiça.
Com a decretação da prisão preventiva, foi prontamente expedida, pela DEAM, uma ordem de missão visando o imediato cumprimento da medida cautelar, no intuito de garantir a correta execução da decisão judicial e também assegurar a integridade física e psicológica da vítima.
A vítima, grávida de três meses e mãe de três filhos de outro relacionamento, relatou estar sofrendo agressões físicas e psicológicas constantes. Na quarta-feira, dia 12, ela foi arremessada em um colchonete e agredida com socos, resultando em cortes nos lábios. No dia seguinte, o acusado, que estaria sob efeito de álcool, quebrou a bicicleta que a vítima havia vendido para custear sua mudança e a proibia de sair ou trabalhar. Além disso, ele já havia destruído o celular dela e a insultava com palavras de baixo calão.
Conforme os relatos apresentados pela vítima, o indivíduo demonstrava comportamentos constantes de violência e possessividade. Ademais, o histórico criminal do suspeito incutia profundo temor na vítima, especialmente devido às suas afirmações de que "não tem medo de morrer” e que “está neste mundo tanto para matar quanto para morrer". Ele tem passagens na Polícia por homicídio.
O homem foi conduzido à sede da DEAM, onde teve a prisão formalizada. Ele será apresentado nesta quinta-feira, dia 19, na Audiência de Custódia.
______________________________
Polícia Civil recupera barco furtado em Caracaraí e prende envolvidos no crime
A PCRR (Polícia Civil de Roraima), por meio da equipe da Delegacia de Caracaraí, esclareceu ontem, dia 17, um caso de furto e receptação envolvendo um barco avaliado em R$ 8 mil. A ação resultou na recuperação do bem e na identificação dos autores dos crimes de furto e receptação.
Segundo o delegado titular de Caracaraí, Bruno Gabriel, o crime ocorreu no dia 3 de dezembro deste ano. O autor do furto, E.X.S., de 33 anos, admitiu ter furtado o barco em uma propriedade rural próxima à vicinal 21, após um acidente em que ele atropelou uma vaca, causando danos ao para-brisa e ao retrovisor de seu veículo.
Em busca de indenização, o acusado adentrou na propriedade rompendo o cadeado com um terçado, encontrou o barco e decidiu levá-lo para Caracaraí. Ele afirmou ter raspado a pintura do barco para dificultar sua identificação e confessou que planejava vendê-lo para cobrir os prejuízos do acidente.
O barco foi deixado na casa de S.A.L.N., de 45 anos. Segundo E.X.S., S.A.L.N. teria anunciado o barco para venda a seu pedido, sem saber a origem ilícita do bem. O veículo estava guardado na residência de S.A.L.N. há mais de dez dias. No entanto, apesar de alegar que não sabia que o barco era produto de furto, para o delegado, as investigações apontam que ele tinha conhecimento do crime.
Segundo o delegado, a investigação foi concluída após a vítima, de 24 anos, ter denunciado o desaparecimento do barco. Durante as diligências, os policiais localizaram o bem na residência de S.A.L.N., que chamou E.X.S. para prestar esclarecimentos na delegacia. Foi constatado ainda que o animal atropelado, não pertencia ao dono do barco.
O delegado instaurou Inquérito Policial por Portaria e autuou E.X.S. por furto. Quanto ao acusado S.A.L.N., o delegado lavrou um APF (Auto de Prisão em Flagrante) contra ele por crime de receptação. O barco foi devolvido à vítima, e o caso segue em apuração para eventuais desdobramentos.
DA REDAÇÃO
Categoria:Polícia