EM CAROEBE: Polícia Civil prende agricultor por estupro de vulnerável

O homem é acusado de abusar sexualmente da neta dos seus 10 aos 15 anos de idade / Foto: Divulgação/PCRR /

A PCRR (Polícia Civil de Roraima) através da Delegacia do município de São João da Baliza, cumpriu um mandado de prisão na sexta-feira, dia 08, contra o agricultor M.A.M.X, de 55 anos por estupro de vulnerável contra a própria neta, atualmente com 15 anos. O homem teve sua prisão efetuada em uma vicinal do município de Caroebe.

De acordo com informações prestadas pelo delegado titular de Baliza, Ricardo André Mendes, o homem é acusado de abusar sexualmente da neta dos seus 10 aos 15 anos de idade. O caso chegou ao conhecimento da Polícia Civil quando membros do Conselho Tutelar de Caroebe registraram um Boletim de Ocorrência na Polícia Civil e denunciaram o acusado. A família da vítima somente tomou conhecimento dos fatos após a garota desabafar com um amigo da escola e afirmar que não conseguia mais suportar a situação. Os amigos dela conversaram com a coordenação da escola, que acionou o Conselho Tutelar.

A vítima, que é criada pela avó materna desde criança, relatou detalhes dos abusos que começaram quando tinha apenas 10 anos, que  iniciaram com gestos aparentemente inofensivos, como oferecimento de balinhas e abraços, mas evoluíram para toques indevidos. A adolescente afirmou que o avô a forçou a manter relação sexual com ele, e a ameaçava física e psicologicamente para que não revelasse os abusos à sua avó.

O último episódio de abuso teria ocorrido na semana anterior à denúncia, quando o avô a tocou indevidamente durante uma viagem de motocicleta. Diante da situação, a adolescente expressou desejo de deixar a casa, onde não se sente segura e onde as lembranças a perturbam.

O MPRR (Ministério Público de Roraima) representou pela prisão preventiva do acusado, que foi deferida pela Justiça.

O homem foi localizado e preso pela equipe da Polícia Civil na sexta a noite, dia 08, e conduzido à Delegacia de São João da Baliza.

Ele foi encaminhado para Audiência de Custódia e, posteriormente, ao Sistema Prisional.

DA REDAÇÃO