AÇÃO INTEGRADA: Polícia Civil realiza Operação Angatu no Baixo Rio Branco para combater pesca ilegal

Durante a operação, foram apreendidos diversos materiais utilizados na pesca e equipamentos de empreendimentos irregulares / Foto: Divulgação/PCRR /

Uma ação integrada coordenada pela PCRR (Polícia Civil de Roraima), em parceria com a PMRR (Polícia Militar de Roraima), por meio da CIPA (Companhia Independente de Policiamento Ambiental) e de policiais da 2ª CPIFRON (Companhia Independente de Polícia Militar de Fronteira), a SESP (Secretaria de Segurança Pública) e a FEMARH (Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos), deflagrou, ao longo desta semana, a "Operação Angatu", voltada para a fiscalização de atividades pesqueiras no Rio Jufari, localizado na região do Baixo Rio Branco.

De acordo com informações da delegada titular da DPMA (Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente), Maryssa Batista, o principal objetivo da ação foi combater a pesca ilegal e a instalação irregular de empreendimentos turísticos que exploram a região de forma inadequada, além de promover a preservação das comunidades locais e a conservação ambiental da área.

"Essa operação teve início após reclamações de entidades que apontavam os riscos e danos da pesca indiscriminada na região", informou a delegada.

Durante a operação, foram apreendidos diversos materiais utilizados na pesca e equipamentos de empreendimentos irregulares. Entre os itens confiscados estão quatro motores elétricos, quatro motores de popa e quatro embarcações de seis metros. 

A autuação administrativa foi realizada pela equipe da FEMARH junto com a CIPA.

A operação identificou duas pessoas responsáveis pelas atividades ilegais, que  responderão nas esferas administrativa e criminal.

O empreendimento, segundo a delegada, foi embargado e só poderá voltar a funcionar após obter as licenças necessárias junto a FEMARH.

A delegada Maryssa Batista, ressaltou a importância dessas fiscalizações contínuas para a preservação ambiental. 

"A pesca ilegal causa um desequilíbrio ecossistêmico significativo, por isso é nosso dever combatê-la. Ações como essa serão intensificadas na região para garantir que as atividades pesqueiras ocorram de forma sustentável e dentro da legalidade", afirmou a delegada.

Ainda segundo a delegada, a equipe da FEMARH também verificou a instalação irregular de empreendimentos turísticos, muitos dos quais não atendiam às normas ambientais exigidas para operar na região. Maryssa Batista reforçou a necessidade de maior controle e fiscalização para evitar o impacto negativo no meio ambiente e nas comunidades ribeirinhas.

A operação contou com o apoio logístico e operacional da PMRR, que auxiliou na identificação dos pontos críticos ao longo do rio e no apoio às ações de apreensão dos materiais irregulares.

"As operações de fiscalização e combate à pesca ilegal, assim como a verificação de empreendimentos irregulares, seguirão sendo intensificadas pela Polícia Civil de Roraima e pelos parceiros institucionais ao longo dos próximos meses, com o objetivo de proteger os recursos naturais e garantir a segurança das comunidades locais", ressaltou a delegada.

OPERAÇÃO ANGATU: O nome da operação na língua Tupi Guarani significa paz e bem-estar.
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Polícia Civil cumpre mandado de prisão de condenado por tráfico e associação para o tráfico de drogas 

A PCRR (Polícia Civil de Roraima) por meio da equipe da SIOP ( Seção de Investigação e Operação) da Delegacia do município de Pacaraima cumpriu neste sábado, dia 21, um mandado de prisão contra R.P.S.S., de 32 anos, por sentença condenatória pelo crime de tráfico e associação para o tráfico de drogas. O homem foi sentenciado à pena de 11 anos e cinco meses de reclusão em regime fechado.

A prisão foi coordenada pelo delegado titular Pacaraima, Valdir Tomasi Rosa. O acusado R.P.S.S foi preso em flagrante no ano de 2020 pelos agentes da FICCO (Força Integrada de Combate ao Crime Organizado) juntamente com um comparsa. A investigação revelou que o comparsa dele desempenhava o papel de responsável pela aquisição de drogas em Pacaraima, com o objetivo de distribuí-las em Boa Vista. Já R.P.S.S teria alugado um imóvel de propriedade de sua mãe para esconder a substância ilícita, além de utilizar o local para acondicionar a droga em compartimentos ocultos de veículos. Ele também era responsável por conduzir os automóveis até Boa Vista, recebendo uma quantia de R$ 500,00 por cada quilo de entorpecente transportado. 

Na ocasião, ele negou sua participação no tráfico de drogas, mas as investigações o colocaram como participante do crime. O homem foi processado e condenado pela Justiça à pena de 11 anos e cinco meses em regime fechado.

Após cumprimento do mandado, R.P.S.S foi encaminhado para Audiência de Custódia.
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BALIZA
Polícia Civil prende casal em flagrante por receptação de celular

Investigações realizadas pela equipe da SIOP (Seção de Investigação e Operação), da Delegacia do Município de São João da Baliza culminaram na prisão de  L.M. P. C., de 37 anos e da companheira dele, M. K .R. .R, de 29 anos pelo crime de receptação. O casal é acusado de tentar vender o celular roubado em uma rede social.

De acordo com informações prestadas pelo delegado titular da Delegacia de Baliza, Ricardo André, o aparelho havia sido subtraído em um roubo, ocorrido no dia 28 de agosto deste ano, com emprego de arma de fogo. Um homem encapuzado e portando uma arma de fogo abordou a vítima e,  ameaçando-a, exigiu o celular.

Após diligências, segundo o delegado, as investigações apontaram que dois homens, de nacionalidade venezuelana, estavam tentando vender um celular com as mesmas características do aparelho roubado. 

"A situação avançou ao longo desta semana, quando os policiais identificaram os suspeitos e passaram monitorá-los", disse o delegado. 

Os policiais presenciaram o momento em que o suspeito, em companhia de uma mulher, tentava vender o celular.

"A equipe monitorou o casal e observou a mulher entrar em uma papelaria. Ela foi abordada pelos policiais na saída, ocasião que foi questionada sobre o aparelho. Inicialmente, a mulher mostrou um celular que não correspondia ao roubado. Mas, após nova abordagem, retirou o celular roubado, que estava escondido em suas roupas, envolto em uma meia. O aparelho tinha as mesmas características descritas pela vítima", detalhou Ricardo André.

Enquanto a mulher era abordada, o homem que estava com ela tentou fugir, mas foi impedido por um dos policiais. Ambos foram detidos e levados à delegacia. O celular foi reconhecido pela vítima como sendo o de sua propriedade.

O casal foi preso em flagrante e encaminhado à sede da Delegacia, onde foram autuados pelo crime. Ambos pagaram fiança e responderão ao crime em liberdade.

DA REDAÇÃO