Dois deputados de Roraima votam a favor de Chiquinho Brazão, acusado de ser o mandante do assassinato de Marielle Franco
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10/04/2024 20H55
Nicoletti e Pastor Diniz estão entre os 129 parlamentares que votaram contra a manutenção da prisão preventiva do acusado / Foto: Divulgação /
Por 277 votos favoráveis, a Câmara dos Deputados decidiu nesta quarta-feira (10) manter a prisão em flagrante e sem fiança do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), detido no dia 24 de março pela Polícia Federal sob acusação de ser o mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes. Entre os 129 parlamentares que votaram contra a prisão, dois são de Roraima: Nicoletti (União-RR) e Pastor Diniz (União-RR). Também houve 28 abstenções.
- Saiba como votou cada deputado
Chiquinho Brazão foi preso por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator do inquérito. A decisão foi seguida pela 1ª Turma do STF.
O Plenário da Câmara acompanhou parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), de autoria do deputado Darci de Matos (PSD-SC), que recomenda a manutenção da prisão preventiva por crime flagrante e inafiançável de obstrução de Justiça com o envolvimento de organização criminosa.
Além do deputado, é acusado de mandante do crime o seu irmão, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro. O processo passou a tramitar no Supremo porque ambos têm foro privilegiado.
O assassinato de Marielle ocorreu em março de 2018, no centro da cidade do Rio de Janeiro. Na época, Brazão era vereador na capital fluminense.
FONTE: AGÊNCIA CÂMARA DOS DEPUTADOS
Categoria:Política