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PF mira presidente da CBF e deputada federal no combate crimes eleitorais em Roraima

Publicada em: 30/07/2025 12:50 - Política Polícia Segurança

Policiais cumprem 10 mandados de busca e apreensão em Roraima e no Rio de Janeiro / Foto: Divulgação/PF /

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira (30), a Operação Caixa Preta, com o objetivo de investigar suspeita da prática de crimes eleitorais em Roraima.

A investigação teve início após a apreensão de R$ 500 mil, em setembro de 2024, às vésperas das eleições municipais.

Estão sendo cumpridos dez mandados de busca e apreensão nos estados de Roraima e Rio de Janeiro, além do bloqueio judicial de mais de R$ 10 milhões nas contas dos investigados.

O presidente da CBF, Samir Xaud, a deputada federal Helena da Asatur (MDB), o marido dela, Renildo Lima, e o superintendente do DNIT em Roraima, Igo Brasil, foram alvos da operação.

Até o momento, apenas a CBF se pronunciou sobre o caso. Por meio de nota, a CBF informou que Samir Xaud nem não é o alvo central das investigações e que a apuração não mira a entidade ou o futebol brasileiro. A nota diz ainda que Samir Xaud está à disposição das autoridades para os esclarecimentos necessários. Leia a nota na íntegra abaixo:

Nota da CBF:

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) informa que recebeu agentes da Polícia Federal em sua sede entre 6h24 e 6h52 desta quarta-feira, num desdobramento de investigação determinada pela Justiça Eleitoral de Roraima.

É importante ressaltar que a operação não tem qualquer relação com a CBF ou futebol brasileiro e que o presidente da entidade, Samir Xaud, não é o centro das apurações.

A CBF esclarece que, até o momento, não recebeu nenhuma informação oficial sobre o objeto da investigação. Nenhum equipamento ou material foi levado pelos agentes. O Presidente Samir Xaud permanece tranquilo e à disposição das autoridades para quaisquer esclarecimentos que se façam necessários.

Helena Lima já sabia da operação da PF

O site Política Macuxi revelou que a deputada Helena Lima já sabia que seria alvo de busca e apreensão quase um mês antes da operação da Polícia Federal. A parlamentar postou vídeo nas redes sociais demonstrando indignação e questionando se a motivação não seria política, pelo fato de ter seu nome cogitado para concorrer ao Senado nas eleições de 2026.


FONTE: PORTAL PF


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