EM SÃO LUIZ DO ANAUÁ: Polícia Civil prende caseiro por estupro contra a cunhada
Postado
06/02/2025 14H02

A prisão ocorreu na residência do suspeito, localizada na Vicinal 22, Zona Rural do município / Foto: Divulgação/PCRR /
A PCRR (Polícia Civil de Roraima) por meio da equipe da Delegacia de São João da Baliza, cumpriu nesta quarta-feira, dia 05, o mandado de prisão por sentença condenatória contra o caseiro J.M.B.S., de 40 anos, por estupro contra a então cunhada, P.F.S., à época com 14 anos, irmã da sua ex-companheira. A prisão ocorreu na residência do suspeito, localizada na Vicinal 22, Zona Rural do município de São Luiz do Anauá.
Segundo informações prestadas pelo Delegado Regional de Polícia, Hans Hellebrandt, o crime ocorreu em junho de 2014, na sede do município. Consta na sentença judicial que o suspeito tinha um relacionamento com a irmã da vítima e, na data do crime, ao retornar de uma festa, na companhia da irmã e do cunhado, a vítima relatou que dormiram no mesmo quarto, mas em camas separadas. Em um determinado momento, a adolescente acordou com o suspeito em cima dela cometendo a violência sexual.
A vítima tentou se livrar do suspeito e gritou por ajuda da irmã, para que acionasse a Polícia. Com a chegada de uma guarnição da Polícia Militar, o acusado negou as acusações e declarou que manteve relação sexual consentida pela vítima e que tudo não passava de uma "armação" criada por ela. Na ocasião, o acusado foi preso em flagrante por estupro.
O homem foi processado pela Justiça e condenado à pena de 8 anos e 6 meses em regime fechado. A Justiça decretou a prisão dele, sendo cumprida pela equipe de São João da Baliza. Ele foi apresentado na manhã desta quinta-feira, dia 06, na Audiência de Custódia.
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Polícia Civil identifica terceira vítima encontrada em área de mata na divisa dos bairros Pricumã e Cinturão Verde
A PCRR (Polícia Civil de Roraima) identificou nesta quarta-feira, dia 05, a terceira vítima entre os nove corpos achados recentemente em uma área de mata em Boa Vista, resultado de uma investigação pericial em andamento no IML (Instituto de Medicina Legal). Trata-se do venezuelano Daniel Jesus Vargas Natera, de 28 anos. Não há registros na Polícia Civil de Boletim de Ocorrência relatando seu desaparecimento.
Até o momento, a equipe de odontologia legal do IML já identificou três vítimas. A primeira foi a venezuelana Noelis Del Valle Cana, de 38 anos, que estava desaparecida desde o dia 8 de novembro de 2024. A segunda vítima foi o também venezuelano Nestor Policarpo Petruce Rodriguez, de 34 anos, que estava desaparecido desde o dia 24 de dezembro de 2024. A terceira vítima, Daniel Jesus Vargas Natera, também foi identificada pela odontologia legal.
De acordo com informações prestadas pela diretora do IML, a perita odontolegista Marcela Campelo, as três vítimas foram oficialmente identificadas após a análise pericial da arcada dentária.
Ainda segundo a diretora do IML, a causa da morte da vítima Daniel Jesus foi similar às demais, por choque hemorrágico devido a um ferimento causado por arma branca. O corpo foi liberado ainda ontem para os familiares. Buscas realizadas pelo NIPD (Núcleo de Investigação de Pessoas Desaparecidas), constataram que não há registro de seu desaparecimento.
Marcela Campelo enfatizou novamente a importância do comparecimento de familiares de pessoas desaparecidas para apresentar os documentos necessários que auxiliem nas investigações para esclarecer as identidades das vítimas.
O CASO
No dia 20 de janeiro, a Polícia Militar, durante um atendimento a uma pessoa que supostamente estaria fugindo de um grupo criminoso, localizou os corpos na Rua Três Marias, que fica numa área de mata na divisa dos bairros Pricumã e Cinturão Verde. A Polícia Civil foi acionada e o trabalho integrado resultou na localização de cinco corpos.
Ao longo do dia 22, foi realizada uma varredura no local e, além dos cinco corpos achados, foram achadas as ossadas de mais quatro pessoas dentro de uma manilha concretada, em uma área de difícil acesso, o que exigiu uso de máquinas pesadas para a retirada dos corpos.
Duas pessoas foram presas em flagrante, acusadas de ocultação de cadáver, associação criminosa e ameaça. As investigações para esclarecer as mortes na DGH (Delegacia Geral de Homicídios) inclui análises minuciosas dos vestígios encontrados no local, das perícias realizadas pelo Instituto de Criminalística e o Instituto de Medicina Legal, além de diligências para identificar as vítimas e reconstituir a dinâmica dos homicídios. Paralelamente, a DRACO (Delegacia de Repressão a Ações Criminosas Organizadas) instaurou inquérito policial para apurar se as mortes foram ordenadas ou executadas por organizações criminosas.
DA REDAÇÃO
Categoria:Polícia