Com participação de 23 servidores, a oficina começou na segunda-feira (1º) e segue até o 12 deste mês / Foto: Marcelo Mora /
Em uma ação inédita, o Tribunal de Contas de Roraima (TCE-RR) promove, entre os dias 1º a 12 de dezembro, a Oficina de Língua Brasileira de Sinais (Libras). O treinamento é uma iniciativa da Comissão de Acessibilidade e Inclusão por meio da Escola de Contas (Escon) e do Instituto de Educação de Roraima (IERR).
Com participação de 23 servidores, a capacitação busca fortalecer a política institucional de inclusão, ampliar a comunicação interna e eliminar barreiras linguísticas. A oficina aborda fundamentos linguísticos, históricos e culturais da Libras, além de vocabulário essencial, aspectos gramaticais e práticas de conversação, com base nos parâmetros gramaticais da língua e na legislação vigente.
Dentro do conteúdo programático, os participantes terão a oportunidade de aprofundar conhecimentos sobre:
- conceitos básicos da Língua Brasileira de Sinais;
- parâmetros gramaticais: configuração de mão, ponto de articulação, movimento, orientação e expressões não manuais;
- uso da expressão facial e corporal como elementos gramaticais;
- estrutura frasal básica (ordem SVO e variações);
- construção de frases curtas e coerentes;
- diálogos do cotidiano;
- práticas de conversação em dupla e em grupo.
Resultados esperados
Ao final da oficina, o participante será capaz de:
- compreender conceitos básicos da Libras e da cultura surda;
- utilizar vocabulário inicial em situações cotidianas;
- formular frases simples com recursos gramaticais adequados;
- interagir de forma respeitosa e inclusiva com pessoas surdas;
- reconhecer a importância da Libras no contexto da acessibilidade e da inclusão no serviço público.
A oficina é ministrada pelas professoras Kátia Fidencia Souza e Rosemeire Nogueira, especialistas em Libras.
Segundo as instrutoras, o conhecimento da língua de sinais é fundamental não apenas para aprimorar a comunicação interna, mas também para assegurar que a fiscalização e a prestação dos serviços públicos sejam transparentes, acessíveis e inclusivos para toda a população de Roraima, independentemente da condição auditiva.
MONYQUI SILVA

