Operação foi motivada pelo aumento significativo de registros de furtos, roubos e receptação no município / Foto: Ascom/PCRR /

A PCRR (Polícia Civil de Roraima) deflagrou, nas primeiras horas da manhã desta terça-feira, dia 2, a Operação Meimendro, destinada ao cumprimento de oito mandados de busca e apreensão. A ação foi coordenada pelo DPJI (Departamento de Polícia Judiciária do Interior) e pela Delegacia de Bonfim, com o objetivo de combater o tráfico de drogas na sede do município.

A operação foi liderada pelo delegado de Bonfim, Juliano Bruno, com apoio do GRT (Grupo de Resposta Tática). Também participaram da ação os delegados Leonardo Michell, da DRRFVAT (Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos Automotores Terrestres); Ronaldo Sciotti e Rhaynner Veras, titular e adjunto da Delegacia do Cantá; Ariane Zanette, de Caracaraí; Alberto Alencar, de Normandia; Matheus Fraga, do 3º DP; e Hugo Cardias, da DRACO (Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas). O diretor do DPJI, Márcio Amorim, também integrou a equipe.

De acordo com Márcio Amorim, ao todo 52 policiais, dentre eles nove delegados, integraram a operação, com foco em cumprir as ordens judiciais e coibir a criminalidade na região.

“Fizemos o briefing da operação ainda na madrugada na Cidade da Polícia Civil e nos deslocamos para o município de Bonfim, onde cumprimos os mandados. É importante destacar, nessa ação, o apoio do Ministério Público e do Poder Judiciário”, disse o diretor.

Segundo o delegado Juliano Bruno, os oito mandados foram cumpridos com o objetivo de localizar e apreender armas de fogo, celulares, dispositivos eletrônicos e outros materiais provenientes de crimes. Ele explicou que a operação foi motivada pelo aumento significativo de registros de furtos, roubos e receptação no município, bem como pela expansão de pontos de venda de drogas e pelo crescimento acelerado do número de usuários.

“A cidade vinha registrando diversos furtos e roubos praticados por dependentes químicos, que trocavam os objetos subtraídos por drogas em pontos de venda existentes na sede do município. Diante desse cenário, a PCRR iniciou a investigação e instaurou Inquérito Policial, deflagrando essa operação para reunir elementos de prova e subsidiar os trabalhos”, destacou o delegado.

Com os pontos críticos mapeados, o delegado representou pelos mandados de busca e apreensão para, assim, obter os subsídios para responsabilizar os autores dos crimes.

Ainda de acordo com ele, a ação também teve caráter pedagógico, com o objetivo de desestimular práticas criminosas em Bonfim.

“A Polícia Civil continuará diligente e atuante em todos os municípios de Roraima, especialmente em Bonfim, no combate ao crime, em particular ao tráfico de drogas”, afirmou.

PRISÃO EM FLAGRANTE

Durante a ação, uma pessoa foi presa em flagrante por tráfico de drogas, no bairro São Salvador, na sede de Bonfim. Trata-se de S.S.V., de 26 anos. Nas diligências na casa dele foram apreendidas drogas, balanças de precisão, além de celulares.

SOBRE O NOME DA OPERAÇÃO

O nome da operação é referente a uma planta, cujas folhas têm efeitos alucinógenos. Seu uso foi amplamente difundido durante a Idade Média.

DA REDAÇÃO
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Polícia Civil indicia homem por maus-tratos a animal

A PCRR (Polícia Civil de Roraima), por meio da DPMA (Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente), encerrou as investigações e indiciou na última sexta-feira, dia 28 de novembro, um homem de 21 anos, pela prática de ato de abuso e maus-tratos contra animal, ocorrido na madrugada do dia 23 de novembro. 

Conforme a delegada titular da DPMA, Maryssa de Oliveira, a investigação teve início após conhecimento de um vídeo divulgado numa rede social, em que mostrava um servidor de uma empresa de limpeza urbana arremessando um saco de lixo contra um cachorro que repousava na calçada.

“Pelas imagens, além de lançar resíduos na frente de residências, o homem praticava maus-tratos ao animal. A conduta gerou indignação pública e foi encaminhada à nossa Delegacia para que fizéssemos a apuração”, disse.

A delegada determinou a realização das diligências, que incluíram, análise do vídeo e oitivas, com a finalidade de elucidar a sequência de fatos. 

“Durante o depoimento, o investigado confessou a ação, e disse que o cão não o ameaçou”, pontuou. 

O homem foi indiciado e vai responder ao procedimento em liberdade. O inquérito policial foi concluído e enviado para o Poder Judiciário.

DA REDAÇÃO