A Operação Nêmesis cumpriu nove mandados judiciais relacionados ao homicídio de Ruan Dayllon Gomes Oliveira, ocorrido no dia 9 de setembro, na zona Oeste de Boa Vista / Foto: Ascom/PCRR /

A PCRR (Polícia Civil de Roraima), por meio da DGH (Delegacia Geral de Homicídios), em ação integrada com o DEINT (Departamento de Inteligência) da SESP (Secretaria de Segurança Pública), deflagrou na manhã desta sexta-feira, dia 14, a Operação Nêmesis para cumprir nove mandados judiciais relacionados ao homicídio de Ruan Dayllon Gomes Oliveira. As ordens foram expedidas pela 1ª Vara do Tribunal do Júri de Boa Vista/RR, após parecer favorável do MPRR (Ministério Público de Roraima).

O crime ocorreu na madrugada do dia 9 de setembro, no bairro Dr. Ailton Rocha, zona Oeste de Boa Vista.

Segundo testemunha, Ruan Dayllon, de 18 anos, foi abordado por um homem que pediu a ele uma bebida alcoólica “corote”. A vítima respondeu que não possuía, mas poderia comprar. Nesse momento, o suspeito sacou uma arma e efetuou cinco disparos, atingindo o jovem na cabeça. Ele fugiu em seguida.

De acordo com o delegado titular da DGH, João Evangelista, as investigações revelam que o homicídio está ligado ao tráfico de drogas e à disputa territorial entre facções rivais que atuam na região dos bairros Nova Cidade e Pérola (Dr. Airton Rocha). 

“A motivação do homicídio está vinculada ao avanço de facções sobre áreas de comercialização de entorpecentes, o que intensificou a rivalidade entre os grupos envolvidos”, destacou.

A Operação Nêmesis contou com apoio operacional dos delegados da DGH, Luís Fernando Zucchi Lebe e Carlos Henrique, e, também, o delegado titular do NIPD (Núcleo de Investigação de Pessoas Desaparecidas), Jean Daniel. 

Ainda segundo João Evangelista, durante a operação foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão domiciliar, sendo dois deles no município de Mucajaí e outros cinco em Boa Vista, especificamente nos bairros Airton Rocha e Nova Cidade. 

“Nossas equipes permanecem em campo até o final do dia para concluir todas as ordens judiciais e aprofundar os elementos de prova que reforçam a linha investigativa”, afirmou.

OPERAÇÃO NÊMESIS

O nome da operação faz referência à deusa Nêmesis, da mitologia grega, associada à vingança e traça um comparativo com a motivação do homicídio investigado.
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Polícia Civil cumpre mandado de prisão preventiva de homem por quebra de medida protetiva

Diligências realizadas pela PCRR (Polícia Civil de Roraima), por meio da Polinter (Delegacia de Polícia Interestadual), resultaram no cumprimento do mandado de prisão preventiva contra J.A.G.M., de 26 anos, por quebra de MPU (Medida Protetiva de Urgência). O acusado foi preso nesta sexta-feira, dia 14, no bairro Aparecida, em Boa Vista.

A coordenação da prisão foi presidida pelo delegado titular da Polinter, Alexandre Matos, em cumprimento ao mandado expedido pelo núcleo de plantão judicial e audiências de custódia do TJRR (Tribunal de Justiça do Estado de Roraima). 

A prisão do acusado é resultado de uma solicitação de MPU (Medida Protetiva de Urgência) expedida em julho deste ano, após J.A.G.M. agredir fisicamente e ameaçar a ex-companheira, de 31 anos.

Segundo informações prestadas pela própria vítima, durante uma discussão com o ex-marido, ele a agrediu com socos, tapas, empurrões e puxões de cabelo. Além disso, tentou estrangulá-la com um fio de carregador de celular. O homem também teria a ameaçado, dizendo que, se fosse preso, iria matá-la. A vítima acionou a PMRR (Polícia Militar do Estado de Roraima) por meio do CICC (Centro Integrado de Comando e Controle), no entanto, antes da chegada da guarnição, o agressor fugiu do local.

Ainda de acordo com a mulher, o casal conviveu maritalmente durante quatro anos, e do relacionamento tiveram dois filhos. Ela afirmou que não foi a primeira vez que sofreu violência, relatando que em outras oportunidades também foi agredida fisicamente, moralmente e ameaçada de morte. A mulher, que na ocasião foi atendida no PC II (Plantão Central II), localizado na sede da DEAM (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), apresentava marcas de violência pelo corpo, momento em que solicitou a MPU, posteriormente deferida pelo Poder Judiciário.

Apesar da medida protetiva, no mês de outubro o homem voltou a comparecer à residência da ex-companheira. Ele entrou no local e a questionou sobre o motivo de ela não atender suas ligações. Ela esclareceu que o aparelho celular havia quebrado e o orientou a se retirar em razão da MPU. Alterado, J.A.G.M. tentou levar um dos filhos à força e agrediu a ex-sogra. O homem proferiu novas ameaças de morte contra ambas e fugiu antes da chegada da polícia.

Com a denúncia de quebra de MPU registrada pela mulher, o MPRR (Ministério Público do Estado de Roraima) apresentou parecer pela decretação da prisão preventiva de J.A.G.M., que foi concedida pela Justiça.

Com o mandado de prisão expedido, a Polinter deu cumprimento nas primeiras horas desta sexta-feira. O acusado foi conduzido até a sede da Polinter para formalização da prisão e, em seguida, será apresentado na próxima audiência de custódia.

DA REDAÇÃO