O crime teria sido praticado entre os anos de 2024 e 2025 / Foto: Ascom/PCRR /
A PCRR (Polícia Civil de Roraima), por meio da SIOP (Seção de Investigação e Operações) da Delegacia de Alto Alegre, cumpriu, na tarde desta terça-feira, dia 15, um mandado de prisão preventiva contra R. S. B., de 36 anos, investigado por crime de estupro de vulnerável, contra a enteada de 11 anos.
O caso foi investigado sob a coordenação do delegado Titular de Alto Alegre, Vinicius Quadros, após relatório encaminhado pelo Conselho Tutelar do município. A vítima é uma criança de 11 anos, que relatou à rede de proteção e às autoridades policiais episódios recorrentes de abuso, supostamente praticados dentro do ambiente familiar.
De acordo com o delegado, o crime foi praticado entre os anos de 2024 e 2025.
“Segundo relatou a vítima, corroborada pelo relato de seu irmão, o investigado, aproveitava-se do convívio familiar e, durante o período noturno, enquanto todos dormiam na residência, deslocava-se até a vítima, em sua rede, e tocava suas partes intimas”, disse.
Conforme o delegado, durante as diligências, a Polícia Civil colheu depoimentos que indicam que o suspeito se aproveitava da convivência doméstica para praticar os atos, além de ameaçar a vítima com o intuito de silenciá-la.
“Considerando a gravidade dos relatos e os indícios reunidos, representamos pela prisão preventiva do investigado, que foi prontamente deferida pelo Poder Judiciário da comarca de Alto Alegre e cumprida nesta terça-feira”, explicou o delegado.
Após a prisão, o investigado foi apresentado em Audiência de Custódia, onde medida cautelar homologada. Posteriormente, ele foi encaminhado ao sistema prisional, onde permanece à disposição da Justiça.
“A Polícia Civil de Roraima reforça seu compromisso com a defesa dos direitos das crianças e adolescentes e orientamos aos pais ou responsáveis que, qualquer suspeita de abuso ou violência sexual deve ser denunciada. A atuação rápida e integrada com os órgãos de proteção é fundamental para a interrupção dos ciclos de violência e responsabilização dos agressores”, finalizou o delegado.
DA REDAÇÃO