A ação causou um prejuízo de mais de R$ 30 mil e comprometeu o fornecimento de água na região / Foto: Ascom/Caer /
A Caer (Companhia de Águas e Esgotos de Roraima) registrou na última semana de junho três furtos consecutivos no poço artesiano do bairro Professora Araceli Souto Maior. A ação causou um prejuízo de mais de R$ 30 mil e comprometeu o fornecimento de água na região.
Com a paralisação do sistema, a produção de 250 mil litros de água por dia foi interrompida, volume suficiente para atender aproximadamente 400 residências. De acordo com o diretor de Tecnologia e Gestão de Sistemas de Água da Caer, Jaffé Oliveira, além dos danos financeiros, o crime afeta diretamente a população.
“O furto de equipamentos compromete a operação dos poços e prejudica milhares de pessoas que dependem do abastecimento regular. Nossas equipes estão atuando para restabelecer o fornecimento no menor tempo possível”, afirmou.
Entre os materiais furtados estão 60 metros de cabo de cobre de 16mm, seis metros de cabo de cobre de 50mm, um contador, uma caixa polifásica de energia, além de disjuntores e um relé eletrônico. A empresa já adotou as providências necessárias junto à Polícia Civil para investigação e responsabilização dos envolvidos.
O boletim de ocorrência foi registrado na Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Administração Pública, que realiza a fiscalização e investigação dos casos. A Polícia Civil também atua na identificação de possíveis compradores, com foco em ações de inteligência e operações de campo.
As equipes técnicas da Caer estão trabalhando na reposição dos materiais e na recomposição do quadro de comando do poço, que deverá ser religado nos próximos dias.
A Polícia Civil realiza um trabalho de inteligência e operações para identificar e responsabilizar os receptadores. Quem for flagrado cometendo crimes contra o patrimônio público pode responder por furto, com pena de reclusão de 1 a 4 anos e multa, podendo haver aumento da pena em casos ocorridos durante o período de repouso noturno.
NEUZELIR MOREIRA