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MPRR denuncia homem por violência reiterada contra a ex-companheira

Publicada em: 24/06/2025 14:19 - Justiça

Conforme o MPRR, constam 11 Boletins de Ocorrência contra Deivson Estefano Freitas Lima, de 29 anos, somente entre os meses de março e maio de 2025 / Foto: Divulgação /

O Ministério Público do Estado de Roraima (MPRRdenunciou, no último dia 18 de junho, Deivson Estefano Freitas Lima, de 29 anos, pelos crimes de violência psicológica, ameaça, invasão de domicílio e descumprimento de medida protetiva de urgência, praticados reiteradas vezes contra a sua ex-companheira. Constam 11 Boletins de Ocorrência contra Deivson somente entre os meses de março e maio de 2025.

De acordo com a denúncia ajuizada pela Promotoria de Justiça de Defesa da Mulher, a vítima manteve um relacionamento com o denunciado por 10 anos, com quem teve dois filhos. A relação chegou ao fim há cerca de um ano, quando a vítima deixou a residência, alegando desgaste na convivência. Após a separação, o denunciado passou a demonstrar comportamentos de ciúmes e iniciou uma série de perseguições contra a vítima.

Em um dos casos, o denunciado, em posse de uma faca, exigiu que a vítima retirasse as acusações feitas contra ele. Em outra ocasião, a vítima precisou se abrigar na Casa da Mulher Brasileira, acompanhada de seus dois filhos menores. As ameaças também eram feitas por meio de mensagens e transferências via Pix, nas quais o agressor enviava valores de R$ 0,01 acompanhados de mensagens intimidatórias.

Em razão dos crimes, o Ministério Público de Roraima (MPRRrequereu, em maio, a prisão de Deivson, que permaneceu foragido até ser capturado no último dia 06 de junho, após uma denúncia anônima. Atualmente, ele está detido na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo.

O Promotor de Justiça, Valmir Costa, autor da denúncia, explica que o denunciado já possui condenação criminal por episódios anteriores de violência contra a mesma vítima. Além disso, existem duas Medidas Protetivas de Urgência em vigor que evidenciam um padrão delitivo reiterado e completo desrespeito às decisões judiciais.

“Agora, o Ministério Público apresenta novos fatos, igualmente graves, registrados em diversos boletins de ocorrência, que demonstram a continuidade das condutas violentas e a constante exposição da vítima a situações de risco. Por isso, é imprescindível a adoção de medidas enérgicas por parte do sistema de justiça, a fim de resguardar sua integridade física e psicológica”, concluiu o Promotor de Justiça.

DA REDAÇÃO


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