Polícia Civil conclui investigação e indicia jovem por homicídio culposo no Bairro Senador Hélio Campos
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24/01/2025 18H35

O crime, que ocorreu no dia 4 de janeiro e resultou na morte de Cristiane Machado Aires, de 44 anos, foi encerrado em menos de 15 dias / Foto: Divulgação/PCRR /
A PCRR (Polícia Civil de Roraima), por meio da DAT (Delegacia de Acidentes de Trânsito), concluiu as investigações sobre um acidente ocorrido no último dia 4 de janeiro, no Bairro Senador Hélio Campos, que resultou na morte de Cristiane Machado Aires, de 44 anos. O caso foi encerrado em menos de 15 dias, e a responsável pelo acidente, F.B.V.R.P., de 22 anos, foi indiciada por homicídio culposo na direção de veículo automotor, conforme o artigo 302 do Código de Trânsito Brasileiro.
De acordo com a delegada da DAT, que presidiu as investigações, Ariane Grisolia, o acidente aconteceu no cruzamento das ruas Pastor Nicanor Fabrício dos Santos e Renato Haddad, envolvendo duas motocicletas. A investigação apontou que a jovem condutora invadiu a via preferencial, colidindo com a motocicleta conduzida pelo mototaxista E.C.S., de 39 anos, que transportava Cristiane Machado na garupa.
“A condutora não possuía habilitação, não atentou para a normas de trânsito, demonstrando negligência grave. Apesar de estar usando capacete, a vítima foi arremessada ao chão, e o equipamento de segurança se desprendeu, resultando em ferimentos fatais. Ela foi encaminhada ao Hospital Geral de Roraima (HGR), mas infelizmente não resistiu”, explicou a delegada.
A investigação, conduzida de forma técnica e ágil pela equipe da DAT, garantiu uma resposta célere à sociedade.
“A Polícia Civil tem trabalhado de maneira eficiente para esclarecer os acidentes de trânsito, principalmente aqueles que envolvem vítimas fatais, oferecendo justiça às famílias e responsabilizando os envolvidos. No caso e questão, as investigações se encerraram no âmbito da Polícia Civil e o procedimento está na Justiça”, destacou Grisolia.
Orientação aos motoristas
A delegada reforçou a importância da conscientização no trânsito, alertando para a necessidade de respeitar as normas e priorizar a segurança.
“É imprescindível que todos os condutores estejam devidamente habilitados e respeitem os limites de velocidade. Aos motociclistas, o uso correto do capacete, com a trava bem ajustada, é essencial para evitar que ele se desprenda em caso de acidente. A segurança no trânsito depende do compromisso de cada um, e atitudes simples podem salvar vidas”, enfatizou.
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Polícia Civil elucida homicídio em São João da Baliza e encerra investigações
A PCRR (Polícia Civil de Roraima), após minucioso trabalho investigativo conduzido pela Delegacia de Polícia Civil de São João da Baliza, solucionou o crime de homicídio da vítima Eliomar José Fajardo Aparicio, de 21 anos, ocorrido em 24 de julho de 2024. Três pessoas foram indiciadas pelo crime. Dois acusados já se encontram presos e um terceiro está foragido.
De acordo com informações prestadas pelo delegado titular de São João da Baliza, Ricardo André, a vítima foi brutalmente assassinada com golpes de pedra e madeira (pernamanca) em plena luz do dia, em uma ação que assustou os moradores pela violência empregada.
“O caso, considerado complexo pela ausência de imagens e pela dificuldade em obter depoimentos, foi solucionado graças à dedicação da equipe de investigadores, que conseguiu reunir provas robustas contra os acusados”, detalhou o delegado.
Durante as apurações foram identificados e indiciados como autores do crime o brasileiro A. J. R. H., de 20 anos, apelidado de “ZK”, e os venezuelanos J. G. C. R., de 31 anos e V. J. P. B., de 25 anos. Este último está foragido.
As investigações apontaram que o crime foi motivado por uma rixa entre a vítima e um dos autores, envolvendo ameaças mútuas e episódios anteriores de violência. Os suspeitos confessaram suas participações no crime durante interrogatórios, detalhando a dinâmica da execução, que incluiu perseguição e golpes fatais na vítima.
O delegado Ricardo André destacou o empenho da equipe policial e o uso de estratégias investigativas precisas para desvendar o caso.
“Foi um trabalho meticuloso que exigiu paciência e comprometimento para ligar as peças de um verdadeiro quebra-cabeça. Encerramos o inquérito com provas consistentes, inclusive a confissão de dois dos envolvidos, para que a Justiça seja feita”, afirmou.
Com o término das investigações, o delegado encaminhou o procedimento à Justiça.
“Nosso trabalho foi assegurar que as investigações fossem realizadas com a identificação dos autores, esclarecimento das circunstâncias e causas do crime. Agora o caso foi encaminhado ao Ministério Público e à Justiça para que seja julgado”, detalhou o delegado.
DA REDAÇÃO
Categoria:Polícia