Polícia Civil de Roraima prende estelionatária foragida em operação conjunta com a PC de Goiás

A acusada estava foragida desde outubro do ano passado; esquema gerou prejuízos de cerca de R$ 740 mil às vítimas / Foto: Divulgação/PCRR /

A PCRR (Polícia Civil de Roraima), por meio da DDCON (Delegacia de Defesa do Consumidor), localizou e prendeu a investigada E. M. C., de 31 anos, foragida desde outubro, após ser acusada de envolvimento em um esquema de estelionato que gerou prejuízos de aproximadamente R$ 740 mil às vítimas. A prisão ocorreu na manhã desta sexta-feira, dia 08, em Goiânia (GO), com apoio da 10ª Delegacia de Polícia Civil da cidade.

Segundo o delegado adjunto da DDCON, Eduardo Patrício, que preside o inquérito, a captura de E. M. C. é resultado de intensas investigações realizadas pela equipe da DDCON em Roraima, que identificaram o paradeiro da acusada e solicitaram colaboração da Polícia Civil de Goiás para o cumprimento do mandado de prisão. Sua transferência para Boa Vista, onde responde às acusações, vai depender agora de determinação judicial

ENTENDA O CASO

A investigação conduzida pela DDCON, sob a presidência do delegado Eduardo Alves Patrício e coordenação do delegado titular Rodrigo Gomides, começou após denúncias de golpes aplicados pela acusada e um comparsa, R. A. C., de 27 anos, que já está preso.

O casal usava uma empresa de empréstimos consignados para atrair vítimas, em sua maioria idosos, indígenas e pessoas com deficiência. Eles ofereciam empréstimos e, após o crédito ser liberado, pediam que as vítimas emprestassem o valor prometendo devolução com comissão, o que nunca ocorria.

O delegado Eduardo Patrício reforçou a importância do registro de boletins de ocorrência e orientou a população a não realizar empréstimos com empresas desconhecidas. 

"É fundamental que as pessoas registrem ocorrências, o que ajuda a identificar e interromper práticas criminosas como esta", disse.

O delegado enalteceu o apoio da Polícia Civil de Goiás pela cooperação na prisão de E. M. C. e destacou que as investigações terão continuidade com o objetivo de apurar a totalidade dos fatos.

DA REDAÇÃO