Polícia Civil prende cinco pessoas envolvidas em tentativa de latrocínio contra servidor público
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31/10/2024 09H24
O crime ocorreu no dia 23 de agosto, quando os criminosos invadiram a casa da vítima para roubar dinheiro e objetos de valor / Foto: Divulgação/PCRR /
Após investigação que vinha sendo conduzida pela PCRR (Polícia Civil de Roraima) desde agosto deste ano, a equipe do 4º DP (Distrito Policial) cumpriu, nesta quarta-feira, dia 30, dois mandados de prisão preventiva contra suspeitos envolvidos em uma tentativa de latrocínio contra um servidor público de 41 anos. Ao todo, seis criminosos foram identificados na participação do crime.
Segundo o delegado titular do 4º DP, Jonathan Freese, o crime ocorreu no dia 23 de agosto, quando os criminosos invadiram a casa da vítima para roubar dinheiro e objetos de valor. Durante a ação, os invasores agiram com extrema violência, agredindo a vítima com coronhadas, causando-lhe uma lesão grave no crânio.
No ataque, os criminosos dispararam várias vezes contra a vítima, que, felizmente, não foi atingida. Eles também ameaçaram a esposa da vítima, que estava com o filho no colo. Ao tentar atirar contra ela, a arma dos criminosos falhou duas vezes. Ao final, os assaltantes conseguiram roubar uma pulseira de ouro antes de fugirem.
A Polícia Civil iniciou as investigações com base na denúncia, o que possibilitou a identificação de um veículo utilizado na ação, alugado por M.V.R.F, de 23 anos. Conforme as investigações avançaram, outros cinco envolvidos foram identificados.
“Solicitamos a prisão temporária de três dos suspeitos e a preventiva dos outros três. Ao longo do inquérito, conseguimos prender três pessoas, e nesta quarta-feira efetuamos mais duas prisões. Uma sexta pessoa permanece foragida”, explicou o delegado.
Foram presos, por mandado de prisão temporária, R.C.M, Y.S.D e M.V.R.F, todos com 23 anos. Preventivamente, J.G.D.L., de 21 anos, e P.A.A.D.N., de 20 anos, foram detidos.
DINÂMICA DO CRIME
As investigações apontaram que dois criminosos, incluindo J.G.D.L., invadiram a residência, enquanto outros dois aguardavam no veículo, dando suporte à ação. P.A.A.D.N. e M.V.R.F. foram identificados como os responsáveis pela cobertura.
“As investigações foram tratadas com cautela, pois envolviam indivíduos de alta periculosidade. Um deles foi preso pela Polícia Militar no mês de setembro, durante uma ocorrência de violência doméstica. Ainda em setembro, prendemos dois suspeitos; nesta quarta-feira, cumprimos os mandados contra J.G.D.L. e P.A.A.D.N. Todos possuem passagens pela Polícia”, afirmou o delegado.
FLAGRANTE
P.A.A.D.N. foi detido em sua residência no Centro, enquanto J.G.D.L. foi capturado no bairro São Francisco. Durante a ação, foi apreendido aproximadamente um quilo de maconha com J.G.D.L., que também foi autuado em flagrante por tráfico de drogas.
O delegado afirmou que o crime contra o servidor público está completamente elucidado.
“Estamos finalizando as diligências, e todos os envolvidos foram indiciados por tentativa de latrocínio”, concluiu.
Os presos foram encaminhados à unidade policial para a formalização dos mandados e serão apresentados nesta quinta-feira, dia 31, em audiência de custódia.
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Polícia Civil prende mulher em flagrante por uso de documentos falsos para simular gravidez e conseguir internação na Maternidade
A PCRR (Polícia Civil de Roraima), por meio da equipe do 1⁰ DP (Distrito Policial), prendeu em flagrante na terça-feira, dia 29, uma mulher de 24 anos, por utilizar documentos falsos para simular uma gravidez e obter internação no Hospital Materno Infantil Nossa Senhora de Nazareth, em Boa Vista.
Conforme informações do Delegado titular do 1⁰ Distrito Policial, Vinícius Souza, a prisão ocorreu após a Direção da maternidade identificar indícios de falsificação nos documentos apresentados pela suspeita e contatar a polícia.
A venezuelana C.M.J.C.M., de 24 anos, deu entrada na Maternidade na tarde do dia 28, acompanhada de seu companheiro, alegando que estava grávida, com nove meses completos, apresentando documentos rasurados. De acordo com o relato do companheiro, eles estavam separados, mas retomaram contato após ela afirmar que estava grávida. Ele relatou ter acreditado na gravidez e que já estavam na maternidade para uma cesárea, sem suspeitar de que ela pudesse estar mentindo.
Inicialmente, uma equipe da DPCA (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente) foi acionada, mas, no local, o delegado Matheus Rezende constatou que não havia crimes contra menores e informou ao delegado do 1⁰ DP, Distrito Policial responsável pela área que se encontra a maternidade.
Em continuidade das diligências, os delegados Vinícius Souza e Jéssica Muniz determinaram a condução da mulher e demais partes envolvidas à Delegacia para oitivas e interrogatórios.
"Após os documentos levantarem suspeitas de falsidade, uma vez que exames realizados pelo próprio hospital já tinham constatado que ela não estava grávida, decidimos por sua condução à Delegacia, juntamente com os demais envolvidos, tais como familiares e profissionais da medicina que realizaram o atendimento e internação", explicou o Delegado Vinícius.
Durante o interrogatório, a investigada admitiu ter falsificado os documentos e os utilizado para obter internação no estabelecimento hospitalar.
"Ela confessou ter se utilizado de exames de gravidez adulterados e de imagens de ultrassom encontrados na internet para se passar por gestante", detalhou o Delegado Vinícius.
Embora a investigada não tenha fornecido uma explicação completa para sua ação, a equipe de investigação considera duas linhas de investigação:
"A primeira é uma tentativa de reatar um relacionamento amoroso com o seu ex-companheiro, por depender financeiramente dele. A outra, que estamos analisando com muita cautela, é uma possível intenção de se apossar de um bebê de forma ilícita e fugir do local", acrescentou.
C.M.J.C.M. foi autuada em flagrante por uso de documentos falsos e, devido à gravidade da acusação, não foi arbitrada fiança em sede policial.
"Ela responderá pelo crime de uso de documento falso, previsto no art. 304, do Código Penal, e nós continuaremos investigando os motivos exatos que a levaram a cometer esse delito", finalizou o Delegado Vinícius.
A mulher foi apresentada na manhã desta quarta-feira, dia 30, na Audiência de Custódia.
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Polícia Civil de Roraima elucida furto a supermercado e identifica esquema envolvendo funcionários de segurança
Uma ação integrada da PCRR (Polícia Civil de Roraima) realizada pela equipe do 3º DP (Distrito Policial) e GRI (Grupo de Resposta Imediata) elucidou um furto a um grande supermercado, localizado no bairro Cidade Satélite, zona Oeste de Boa Vista, ocorrido na madrugada de 19 de outubro. O crime, que resultou na subtração de um cofre contendo aproximadamente R$ 23 mil, foi orquestrado por funcionários do setor de segurança do próprio supermercado.
Uma supervisora do supermercado registrou um Boletim de Ocorrência no 3º DP. Ela tomou ciência do furto ao retornar ao trabalho pela manhã, informada pelo vigilante da empresa de monitoramento, que durante a madrugada o estabelecimento havia sido alvo de ladrões e que o cofre fora retirado da gerência, com acesso facilitado pela janela do banheiro. Além dos danos materiais, o DVR de monitoramento foi destruído, dificultando a coleta de provas iniciais.
As investigações foram coordenadas pelo delegado do 3º DP, Matheus Fraga Lopes, e avançaram quando um veículo Voyage branco foi identificado nas proximidades do local, levando os policiais ao proprietário, W.N.A., de 30 anos.
Segundo o delegado, ao ser interrogado, W.N.A. confessou o crime e revelou a participação de outros envolvidos, entre eles E.S.P., de 30 anos, e P.H.L.A., de 23 anos, ambos responsáveis pela segurança do supermercado.
E.S.P., que admitiu o crime, detalhou o plano e os passos da execução, apontando a residência de W.S.R., onde o cofre foi arrombado e o valor do furto foi dividido entre os integrantes do esquema. O cofre foi abandonado no bairro Operário, e diligências estão em andamento para localizar W.S.R., que ainda não foi interrogado. O cofre, entretanto, até o momento não foi recuperado.
E.S.P. revelou ainda que as informações sobre a localização e o conteúdo do cofre foram repassadas por E.M.B., de 29 anos, gerente da empresa de segurança contratada pelo supermercado. Com acesso a todas as lojas, E.M.B. teria conhecimento das disposições de segurança de cada unidade.
No decorrer das investigações, E.S.P. admitiu o envolvimento e confessou ter recebido R$ 800,00 pelo apoio logístico. As investigações apontaram que o total subtraído, R$ 23 mil, foi dividido entre os integrantes, sendo que E.S.P., W.N.A. e W.S.R. ficaram com R$ 6 mil cada, P.H.L.A. com R$ 3 mil e E.M.B. com R$ 2 mil.
De acordo com o delegado Matheus Fraga Lopes, o trabalho investigativo permitiu identificar com clareza os autores, a participação individual de cada um e todos os detalhes da dinâmica do crime. A Polícia Civil segue em diligências para concluir o caso com a localização de W.S.R., último suspeito ainda não ouvido, bem como para saber se o grupo foi responsável por outros furtos.
“Iniciamos as investigações a partir das diligências feitas pelo GRI e identificamos os suspeitos que, interrogados, assumiram a autoria do crime. As investigações continuam para a localização do outro co-autor, bem como para esclarecer a relação e a dinâmica do grupo criminoso.”, disse o delegado.
DA REDAÇÃO
Categoria:Polícia