JULGAMENTO NO TSE: Denarium afirma que seus atos foram baseados na legalidade
Postado
14/08/2024 11H48
Por meio de nota enviada à imprensa, o governador afirma que o objetivo de suas ações foram "beneficiar população mais carente do Estado" / Foto: Caíque Rodrigues / G1RR /
O governador Antonio Denarium (Progressistas) se pronunciou, por meio de nota enviada à imprensa, sobre o início do julgamento do Recurso Ordinário (RO) nº 060094095 no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no início da noite desta terça-feira (13). Após a leitura do relatório pela ministra Isabel Gallotti e da sustentação oral dos advogados de defesa e de acusação, o julgamento foi suspenso pela presidente da Corte, ministra Carmen Lúcia.
Na nota, o governador diz que todos os seus atos foram "baseados na legalidade" e com "objetivo de beneficiar diretamente a população mais carente do Estado", ratificando a argumentação apresentada na sustentação oral dos advogados de defesa no TSE.
Leia abaixo a nota do governador na íntegra:
____________________
NOTA
O Governador do Estado de Roraima está consciente de que todos os seus atos foram baseados na legalidade e com o objetivo de beneficiar diretamente a população mais carente do Estado.
As considerações feitas pelos advogados de defesa demonstraram vários vícios cometidos pela acusação que corroboram para confirmar a legalidade dos atos dos chefe do executivo, não tendo respaldo algum a acusação de abuso político ou de poder econômico.
____________________
Entenda o caso
O RO nº 060094095 contesta decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RR), que em janeiro deste ano, cassou os mandatos do governador Antonio Denarium e do vice-governador Edilson Damião (Republicanos), sob acusação do cometimento dos crimes de abuso de poder político e abuso de poder econômico, durante a campanha eleitoral de 2022.
Na ação original, a coligação Roraima Muito Melhor, da ex-prefeita Teresa Surita (MDB), acusa Denarium e Damião da distribuição de cestas básicas e cartões de R$ 200 por meio do programa Cesta da Família em ano eleitoral; reforma de residências, por meio do Morar Melhor, em ano eleitoral; transferência emergencial de R$ 70 milhões do governo estadual a 12 dos 15 municípios afetados pelas fortes chuvas sem observar os critérios legais; publicidade institucional com elevada promoção pessoal dos agentes públicos; e excesso de gastos com publicidade institucional no ano do pleito.
O julgamento foi suspenso antes que a relatora do recurso, ministra Isabel Gallotti, proferisse seu voto. A ministra Carmen Lúcia disse que a discussão do caso terá continuidade em outra data, ainda sem definição.
WIRISMAR RAMOS - da Redação (e-mail: opinativa.net@gmail.com)
Categoria:Política