Polícia Civil autua em flagrante diarista por roubo e corrupção de menor em Rorainópolis
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05/08/2024 08H28
O crime ocorreu na madrugada de sexta-feira (2), em um bar no bairro Cidade Nova / Foto: Divulgação/PCRR /
A PCRR (Polícia Civil de Roraima), por meio da equipe da Delegacia Regional de Rorainópolis, autuou em flagrante a diarista J.F.S., de 25 anos, acusada de roubo e corrupção de menor. O crime ocorreu na madrugada de sexta-feira, dia 2, em um bar no bairro Cidade Nova, em Rorainópolis.
A acusada, armada com uma foice, invadiu o estabelecimento e feriu gravemente a vítima, de 28 anos, nas costas. A Polícia Militar, que prendeu J.F.S., também apreendeu uma adolescente de 15 anos que a acompanhava no crime.
Segundo o Delegado Regional Hans Hellebrandt e o Delegado Titular da Delegacia de Rorainópolis, Rick da Silva e Silva, a vítima estava dormindo com sua mãe quando J.F.S. e a menor arrombaram a porta do quarto e a agrediram. Após o ataque, a Polícia Militar foi acionada e deteve as autoras no local e as apresentou na Delegacia de Rorainópolis.
A continuidade da investigação revelou aos policiais civis que os celulares roubados das vítimas estavam escondidos em uma mata próxima à residência da autora. Em diligências, os delegados e sua equipe recuperaram os aparelhos.
A adolescente foi entregue aos familiares ainda na Delegacia. Já J.F.S. foi encaminhada para Audiência de Custódia, onde sua prisão foi convertida em preventiva devido à gravidade dos fatos. Ela foi encaminhada ao Sistema Prisional.
Estupro de vulnerável
Também na sexta-feira (2), A PCRR, através da equipe da Polinter (Delegacia de Polícia Interestadual), realizou a prisão do indígena C. J. D., de 56 anos, condenado a 30 anos, 10 meses e 14 dias de reclusão em regime fechado por estupro de vulnerável. A prisão ocorreu no âmbito da Operação Protetor, lançada pelo MJSP (Ministério da Justiça e Segurança Pública).
A operação policial, coordenada pelo delegado titular da Polinter, Alexandre Matos, foi deflagrada na zona rural do município de Cantá. O homem foi condenado pela Vara de Crimes Contra Vulneráveis.
De acordo com a denúncia, em 2015, em uma casa localizada na Comunidade Indígena da Malacacheta, no município de Cantá, o acusado, tio-avô da vítima, praticou ato libidinoso diverso da conjunção carnal contra uma criança de 9 anos, aproveitando-se da ausência do genitor da vítima. Em 2017, quando a vítima tinha 11 anos, o acusado a levou para um matagal e, mediante violência, cometeu novos atos libidinosos.
Em 19 de novembro de 2020, na residência da vítima, então com 14 anos, o acusado voltou a constrangê-la com violência. Após o terceiro episódio, a vítima gritou por socorro e revelou os abusos à família. O acusado negou as acusações, mas a Polícia Civil instaurou inquérito e o indiciou, encaminhando o caso à Justiça.
Inicialmente, ele foi condenado a 37 anos, 6 meses e 20 dias de reclusão em regime fechado. No entanto, a pena foi reduzida para 30 anos, 10 meses e 14 dias, após recurso que, após transitado em julgado, decretou sua prisão por sentença condenatória.
C. J. D. foi encaminhado para audiência de custódia neste sábado e, posteriormente, ao sistema prisional para cumprimento da pena.
DA REDAÇÃO
Categoria:Polícia