FAZENDO JUSTIÇA: Ação Nacional de Identificação Civil de pessoas presas tem início em Roraima

Os trabalhos ocorrem até 27 de maio e conta ainda com a parceria do TSE / Foto: Nucri/TJRR /

Para implementar a Ação Nacional de Identificação Civil e Emissão de Documentos às pessoas privadas de liberdade, uma equipe técnica do programa Fazendo Justiça do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), está em Roraima para uma série de reuniões  e treinamentos para  formatação de estrutura de identificação civil e emissão de documentos para o público carcerário. Os trabalhos iniciaram dia 23 e seguem até sexta-feira (27 de maio) e conta ainda com a parceria do Superior Tribunal Eleitoral (TSE). 

O primeiro encontro ocorreu na sede administrativa do Tribunal de Justiça de Roraima nessa segunda-feira, 23, com integrantes do Grupo de Monitoramento do Sistema Carcerário (GMF) do Tribunal de Justiça de Roraima (TJRR), magistrados e magistradas que atuam nas audiências de custódia no Poder Judiciário,  em parceria com as instituições envolvidas na ação. 
 
O coordenador do 4o Eixo do Programa Fazendo Justiça, Alexander Cambraia do Nascimento Vaz, afirma que o projeto é fruto de uma ação entre o CNJ e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento  (Pnud),  e tem por objetivo fazer coleta de biometrias para fins de emissão de documentação civil para a população prisional. 
 
“A documentação é fundamental para acesso a bens, documentos e serviços básicos como educação, transporte, saúde”.   

No primeiro encontro, realizado no prédio Administrativo do Tribunal de Justiça de Roraima, com a explanação do projeto para magistrados do Poder Judiciário. O juiz coordenador do Núcleo de Plantão Judicial e Audiências de Custódia, Jaime Plá, reforça que a importância do projeto. 
 
“Há indígenas e imigrantes presos que não têm RG ou CPF e por isso não têm acesso a serviços básicos. Por isso esse projeto, com o cadastro biométrico e a produção de documentos de identificação civil, vem trazer mais dignidade a essas pessoas”. 

Serão realizadas ainda reuniões com a Seção Judiciária (SJ), a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejuc), o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), o Instituto de Identificação Odílio Cruz (IIOC/RR) e com a Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do estado de Roraima (Arpen).

DA REDAÇÃO
Categoria:Justiça

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