Fórum de Governadores pede prorrogação de leitos extras ao Ministério da Saúde

Expectativa é que a medida seja estendida até fevereiro de 2022 devido aos efeitos da variante Ômicron / Foto: Marcelo Leal/Unsplash /

Vislumbrando uma nova onda de internações de Covid-19, em função da variante Ômicron, o Fórum Nacional de Governadores tenta prorrogar junto ao governo federal o credenciamento de leitos especializados para o tratamento de pacientes infectados pelo coronavírus. O contrato que disponibiliza leitos excedentes aos estados pelo Ministério da Saúde se encerra no próximo dia 31.

As tratativas são encabeçadas pelo governador do Piauí e presidente do Fórum de Governadores, Wellington Dias. Pelo lado do governo federal, quem está à frente das conversas são ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira e secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz.

A expectativa é que a medida seja prorrogada até fevereiro de 2022. Em nota, o Ministério da Saúde informou que estuda a prorrogação de custeio para 14.254 mil leitos de UTI Covid-19 Adulto e Pediátrico por mais 30 dias para todo o país.

A nova prorrogação do contrato, segundo Wellington Dias, está relacionada ao aumento de casos de Covid-19 e internações no Brasil nas últimas semanas. Para embasar seus argumentos, o governador cita dados do boletim mais recente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que aponta um aumento na procura por leitos em diversos estados do país.

“Já temos sete estados com 70% ou mais da capacidade dos leitos ocupados, para doença respiratórias agudas e graves (Covid-19, destacadamente variante Ômicron e H3N2/Influenza), além de viroses e diarréias). E demais estados em situação de elevação no nível de ocupação em outras áreas. Isso está gerando uma demanda na área de hospitalização”, destacou Wellington Dias.

O Ministério da Saúde vai reabrir 400 leitos na cidade do Rio de Janeiro. São 250 novas vagas no Hospital Federal de Bonsucesso e mais 150 no Clementino Fraga Filho, segundo o secretário municipal de Saúde do Rio de Janeiro, Daniel Soranz.

FONTE: CNN BRASIL
Categoria:Saúde

Deixe seu Comentário