MPRR obtém condenação de integrantes de facção por homicídio

O crime ocorreu em janeiro de 2019, no bairro Nova Canaã, em Boa Vista / Foto: Divulgação /

O Ministério Público do Estado de Roraima (MPRR), por meio da Promotoria de Justiça do Tribunal do Júri, obteve nesta quarta-feira, 25 de agosto, a condenação de Lucas Matos dos Santos e Vítor Renan Kams, envolvidos na morte de Fenando Gralhada de Oliveira. 

O crime ocorreu em janeiro de 2019, no bairro Nova Canaã, em Boa Vista. De acordo com a Denúncia do Ministério Público, a vítima foi confundida com integrante de uma facção criminosa rival à facção dos réus. Fernando foi executado no contexto conhecido como “tribunal do crime”. Ele foi levado para uma casa, onde foi morto a golpes de faca.

Lucas Matos foi condenado por homicídio praticado por motivo torpe, utilizando meio cruel e com recurso que dificultou a defesa da vítima, além dos crimes de sequestro, cárcere privado e organização criminosa, atendendo a todos os pedidos do Promotor de Justiça Diego Oquendo, que sustentou a acusação no Tribunal do Júri.

A pena aplicada ao réu, Lucas Matos, foi de vinte e três anos e três meses de reclusão.

Já o réu, Vítor Renan Kams, foi condenado por organização criminosa a quatro anos e onze meses de reclusão. Ele também deve ir a novo julgamento pelo Tribunal do Júri, pela prática de outro homicídio, envolvendo briga entre facções. 

Segundo o MPRR, Jonilson Pastana da Silva, também participou do crime e foi denunciado pelo Ministério Público, mas recorreu e aguarda o julgamento do recurso. 

“Hoje a sociedade roraimense levou um pouco de conforto e de justiça aos familiares e também restabeleceu a dignidade e a honra da inocente vítima, que foi brutalmente assassinada por engano após ter sido confundida, por criminosos, com membro de facção criminosa rival. O corpo de jurados demonstrou mais uma vez, por meio da autoproteção, que as atrocidades cometidas em nome de organizações criminosas contra a vida de inocentes serão repelidas e obterão a resposta firme e austera que a elas deve ser dada”, disse o Promotor de Justiça, Diego Oquendo.

FONTE: PORTAL MPRR
Categoria:Justiça

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